Acordo de um sonho
esquisito, levanto da cama e meu coração bate a mil por hora. Nele meus amigos
morriam com vários tiros dentro de um
prédio residencial que virava uma casa de festas infantis. Homens armados entravam
e atiravam em todo mundo. Não tinham medo de mostrar o rosto e também não
tinham misericórdia.
Eu escutava tudo de dentro de um armário.
Ficava ali por horas esperando que ninguém me visse, mas eu tinha mesmo um
papel invisível naquilo tudo. Meu papel era assistir ao sonho e narrá-lo pra
quem eu encontrasse depois.
No fim, quando já estavam
todos mortos, a polícia aparecia e matava os bandidos. Parte do sonho em que (com
certeza) fui influenciada pela minha paixão por séries policiais. Os corpos de bandidos e vítimas ali no chão e eu
passando como uma mulher invisível entre eles, carregando a mesma sensação de
tristeza que milhões de famílias brasileiras já sentiram nessa vida. Sem ao
menos eu ter passado por isso.
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Bem profundo, uma tristeza que cada dia mais faz parte do nosso cotidiano.Não podemos permitir que o ser humano se acostume c/a dor e a perda ...que a vida vire NADA....
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