Em
minha dramaturgia Como a chuva nos faz
falta, que ficou em cartaz ano passado em Copacabana e Ipanema e que agora
volta em forma de curta-metragem, tento explicar ao público como é lidar com o
tal click pelo qual passamos quando percebemos que um amor não era amor.
Na peça, o casal vive uma relação onde nenhum dos
dois sabe se ama o outro ou não. Ficam em dúvida o tempo inteiro. Apenas sabem
o que têm: o presente. A relação. O entre.
Esse presente acaba virando passado e o casal
tenta no futuro, a todo instante preservar aquele presente que agora é passado.
Complicado? Não muito. O que acontece é que ambos não percebem e não conseguem reconhecer
que o que viviam não era amor. Não era o tal do amor mútuo. Era cada qual com o
seu amar. Não era a dois. Era de dois. E amor de filme não é assim. Amor de
filme é de um. Um de único. De onipresente. De uma só força. É assim. É a vida
Continua...
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