Cada dia da nossa vida é de um jeito. Sem regras ou com regras.
De qualquer forma, nada é igual.
Aqui cada dia é dia de um texto diferente.
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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dilúvio

 Por Halliny Lima


E a chuva despenca
Meus pensamentos voam
Os ouvidos taparam-se
A boca calou-se
Dilúvio.
Flechas nessa ponte 
Molhadas
Secas nas palavras
Queimam
Dilúvio.
"Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui com você?"
Ando tendo pesadelos
Mas não posso sair
Nem voltar às três
A matemática me aumentou
Queria pegar meu barco
Passear no diluvio
Sentir a brisa
E molhar a alma
Acalma
"Navegar é preciso
Viver não é preciso"
Como me disse Paulo uma vez
Não há nada de preciso
Incerta vida
Hoje aqui
E amanhã?
Dilúvio



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