Por Bernardo Sardinha
No estacionamento do shopping, vagava de
cor em cor, de número em número e de andar em andar, com olhar perdido.
Apertava o alarme do carro a esmo, balbuciando palavras ininteligíveis até que
desistiu e sentou no meio fio.
Quando o segurança perguntou se ele tinha
esquecido aonde tinha estacionado o carro, o senhor, lá com seus 60 anos,
respondeu aflito que não se lembrava nem de como o carro era.Procuraram por horas o veículo, sem
sucesso.Chegaram a conclusão de que o senhor havia estacionado em uma rua
próxima ao shopping. E juntos eles se perderam.
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