Abre as asas e os olhos. Quanto
mais alto, com menos força a terra te puxa. Dá um tempo do espaço limitado e,
ainda que ligado, voa por onde quiser. E, enquanto estiver lá em cima, dê uma
olhada aqui para baixo. Vê como tudo é tão pequeno que não resta outra opção a
não ser passar. Nada permanece igual por um intervalo maior que a capacidade de
segurar a respiração. Passeia lá na frente, mas sem pousar. Pois não tem jeito.
O caminho tem que ser caminhado a pé por mais que se voe antes para espiar.
Sinta a liberdade de poder errar, mas uma confiança imensa de que mais cedo ou
mais tarde você vai acertar. Olha para a imensidão que te envolve. E quando
bater aquela sensação de que você não é nada diante disso tudo, lembra que o
tudo nada mais é que o conjunto de nadas que há.
Gostou do que leu? Esse texto é de autoria de Marcela de Holanda e sua reprodução total ou parcial dependem de prévia autorização da autora. Entre em contato conosco para maiores informações.
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