Por Danilo Marcks
Quando pensamos no momento em que estamos passando e paramos para nos perceber, é algo positivamente importante. O que somos? O que temos? O que já nos cabe? E o que nos faz falta? Vivemos em um momento em que a falta daquilo que se quer, sabendo o que é, já nos causa um sofrimento terrível. Quando penso nisso, percebo e vejo, que aquilo que nos traria felicidade, seria justamente, aquilo que nos traz, em algum momento, a falta. É como comprar algo que faz falta para você, e no exato momento ao conseguir o objeto de desejo faltoso, nos preenchemos e nos enchemos de total felicidade. Depois disso, o dia seguinte, o instante seguinte, o momento após, já seria um tédio total.
Quando pensamos no momento em que estamos passando e paramos para nos perceber, é algo positivamente importante. O que somos? O que temos? O que já nos cabe? E o que nos faz falta? Vivemos em um momento em que a falta daquilo que se quer, sabendo o que é, já nos causa um sofrimento terrível. Quando penso nisso, percebo e vejo, que aquilo que nos traria felicidade, seria justamente, aquilo que nos traz, em algum momento, a falta. É como comprar algo que faz falta para você, e no exato momento ao conseguir o objeto de desejo faltoso, nos preenchemos e nos enchemos de total felicidade. Depois disso, o dia seguinte, o instante seguinte, o momento após, já seria um tédio total.
O
dia segue e seguimos a nos perguntar: “Meu
Deus, e hoje, o que me faz falta? O que nos faz falta?”. Aliás, é falta ou
é a saudade daquilo que tivemos ou que gostaríamos de ter? Se há amor demais,
sentimos falta do começo da paixão. Se há frio de mais, sentimos falta do
calor. Se há seca e sol demasiado, sentimos a falta da chuva.
É
um círculo vicioso, viciante e às vezes estressante. Felicidade, atual, seria
então, suprir de minuto a minuto, essa falta que a “chuva nos faz”. Será?
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