Por Marcela de Holanda
Faço amigos com
a maior facilidade. Primeiro eu os escolho de acordo com quem os criou, por
indicação de outros amigos ou pelo visual mesmo. Aí, separo um tempo por dia
para ir os conhecendo melhor aos poucos. Quando me dou conta, eles já fazem
parte da minha vida. Me fazem companhia, me contam histórias interessantes, me
confessam o inconfessável como se me conhecessem há anos. Eles me levam para
lugares onde nunca estive antes, me fazem refletir, às vezes me fazem viajar no
tempo ou na maionese, me fazem rir e chorar. Torço pela felicidade deles e me
sinto culpada se algo de mal lhes acontece. Sei que mais cedo ou mais tarde vai
chegar a hora do adeus e nos afastaremos para novos amigos se aproximarem. Mas,
por mais que eu saiba, sempre é um pouco triste quando acaba. Em algum lugar,
eles continuam existindo aqui dentro de mim. Sou muito grata a todas as mentes
criativas que escreveram e escrevem tantos bons amigos. Melhor ainda é quando
posso compartilhar esses amigos com outros tantos amigos não inventados. Ler
não é só maravilhoso, é fundamental. Assim como ter amigos.
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