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sábado, 10 de maio de 2014

Nocaute

Por Rodrigo Amém

Em seu último dia, o boxeador ponderava, quieto. Narizes quebrados, costelas partidas, supercílios sangrentos. Enfim a paz, o cachimbo na varanda, a cerca branca. No balanço da cadeira, esquivar o feitiço da morte. Nocaute.


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