Em
seu último dia, o boxeador ponderava, quieto. Narizes quebrados, costelas
partidas, supercílios sangrentos. Enfim a paz, o cachimbo na varanda, a cerca
branca. No balanço da cadeira, esquivar o feitiço da morte. Nocaute.
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Gostei muito do texto do Rodrigo! Parece mais uma poesia. Linda! :)
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