Cada dia da nossa vida é de um jeito. Sem regras ou com regras.
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domingo, 20 de outubro de 2013

Sirene da polícia

Por Halliny Lima

Eram cinco e quinze da tarde
E nossa expectativa junto ao meu papel de guarda
O pai tal qual
Guarda na frente do portão
Meu mundo desmoronou quando vi meu pequeno fora dos meus braços
Novamente ela errou
Caiu no discurso 
Ele, escuso
Confuso como sempre
Saiu como se fosse um troféu que carregasse
E era meu filho
Nao uma disputa
Respiração ofegante
Na rua, driblando os carros
Avante
E gritou
Vagabundo
Idiota
Com o pequeno lírio do campo nos braços
Pequeno o meu lírio
Menor ainda a razão daquele 
Vexame 
Reclame
Seu mundo acabou


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