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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Encontro inesperados e aguardados

Por Danilo Marcks


    Como reagir diante de um encontro não proposto e não marcado com um antigo grande amor? Como sentir o coração e perceber que o grande amor que foi da nossa vida, está aí diante dos nossos olhos?
            Quando sabemos antes, que vamos encontrar ou reencontrar, nos fazemos todas aquelas perguntas: - Será que vou ficar com as mãos transpirando? Será que vou conseguir dizer “oi”? Será que o coração vai bater pulsante? Será que não vou sentir nada? Bem, todas essas perguntas são um preparatório para tentar lidar com tudo isso que pode passar ou não, quando sabemos de antemão que haverá o encontro. E quando esse encontro acontece assim, do nada, sem aviso prévio?
            É como o término de relação, em que por muitas vezes não nos damos conta que acabou e do nada ouvimos um: “Eu quero terminar com você”. Com um reencontro inesperado, e às vezes, inusitado quiçá seja a mesma sensação. Não há como controlar. O ex-amor, ou o amor, aparece na sua frente, e todas as perguntas não feitas aparecem ai, no momento presente, ao mesmo tempo, em formas de sensações físicas, e claro, psicofísicas. Enfim, a gente respira e é necessário aquele pequeno tempo para saber se segue sendo o grande amor da sua vida, se foi o grande amor ou se não é e nunca foi aquele grande amor da nossa vida.
 É interessante perceber e notar isso. Às vezes ficamos presos a falsos amores inventados por histórias que muitas vezes não se sucederam, além da nossa imaginação. Mas ele tá ai, na sua frente e de repente volta tudo, por mais que o término tenha sido o pior de todos, por mais que seja a pior pessoa do mundo, por mais que não seja quem parece ser, o amor está ai. O cheiro volta, o sabor volta, o coração acelera, e a gente se desconstrói.
  É preciso controle para não sair do controle e não deixar tudo a perder. Mas às vezes perder o controle faz parte do jogo. Se deixar, desfrutar do presente, sabendo que é apenas um sentimento, sem capítulo que segue, não e de todo mal, afinal, amamos, já  se amou,  houve amor e um pouquinho de “relembrar o passado” não faz mal a ninguém. Passou comigo, pode passar com você.


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